Sebastião Franco, o Craveiro - Pederneiras, SP – 1931; João Franco, o Cravinho - Pederneiras, SP - 1939
Filhos do violeiro Josué Franco. Quando eram crianças cantavam com o pai em festas nas fazendas próximas à cidade natal. Em fins dos anos 40, resolveram fazer a dupla com os nomes de Craveiro e Cravinho. Em 1958, ingressaram na rádio Difusora de Piracicaba na qual atuaram por quase 20 anos.
Foram ouvidos pelo produtor Teddy Vieira que os levou para São Paulo. Em 1962, gravaram o primeiro disco pela Sertanejo interpretando a moda de viola "Milagre do retrato", de Sulino e Paulo Calandro, e a cana-verde "Pelé dos pobres", de Sulino, Moacir dos Santos e Fernandes. Em 1963 gravaram o cateretê "Ministro de Deus", de Fernandes e Carreirinho, e o xote "Gaúcho guapo", de Carreirinho e Zé Carreiro. No mesmo ano gravaram a moda de viola "Ladrão de estrada", de Teddy Vieira, e o corrido "Recordação", de Cravinho e Jaime Pereira.
Em 1964 gravaram o pagode "Sou igual", de Sulino e Moacyr dos Santos, e o rasqueado campeiro "Peito de aço", de Teddy Vieira e Cravinho. Em 1967, gravaram o primeiro LP, "Rei da festa", que trazia assinatura de Tonico e Tinoco na contra-capa, e que se tornaram padrinhos da dupla. Realizaram diversas gravações ao longo dos anos 1960 e 1970, alcançando sucesso com as músicas, "Ponta de faca", de Nhô Serra e Cravinho, "Mata deserta", de Craveiro e Cravinho, "Rei da festa" de José Franco e Cravinho, "Casa de Mané Pedro", de Piraci, "A força da inocência", de Dino Franco e Osvaldo de Andrade, e "Meus quinze anos", de Cravinho e Zezito, entre outras. Apresentaram-se com frequência nas Rádios Record e Bandeirantes.
Em 1999, após 12 anos sem gravar, lançaram pela Continental seu primeiro CD, com produção de Paraíso e Mário Campanha, tendo como destaque as composições "Franguinho na panela" e "Cadeira de balanço". No mesmo período comandavam o programa de rádio "Domingo com a viola", na Educadora AM de Piracicaba.
Em 2003, tiveram participação especial na música "Tudo é beleza", de Lourival dos Santos e Tião Carreio, no álbum "Meu Reino encantado II", de Daniel, do selo Warner Music Brasil, produzido por Daniel e Manoel Nenzino Pinto.
Fonte: Dicionário Cravo Albin.
O Dionário Cravo Albin, começa contando a história da dupla a partir de 1962, quando fizeram a primeira gravação com o de Craveiro e Cravinho, mas, na verdade, já haviam gravados quatro músicas com o nome de “Irmãos Franco”. São, exatamente, as quatro primeiras deste álbum.
Tião Camargo
- Ponta de Faca (Nhô Serra e Sebastião Franco ‘’Craveiro’’) - Irmãos Franco (1960)
- Mata Deserta (Craveiro e Cravinho) - Irmãos Franco (1960)
- Flor do Lodo (Craveiro e Zé Morales) - Irmãos Franco (1961)
- Juquita e Júlia (Craveiro e Cravinho) - Irmãos Franco (1961)
- Milagre do Retrato (Sulino e Paulo Calandro) - Craveiro e Cravinho (1962)
- Pelé dos Pobres (Sulino e Moacyr dos Santos) - Craveiro e Cravinho (1962)
- Ministro de Deus (Carreirinho e Fernandes) - Craveiro e Cravinho (1963)
- Gaúcho Guapo (Zé Carreiro e Carreirinho) - Craveiro e Cravinho (1963)
- Ladrão de Estrada ''Tenente Mineirinho'' (Teddy Vieira) - Craveiro e Cravinho
- Recordação (Craveiro e Jaime Pereira) - Craveiro e Cravinho (1963)
- Sou Igual (Sulino e Moacyr dos Santos) - Craveiro e Cravinho (1964)
- Peito de Aço (Craveiro e Teddy Vieira) - Craveiro e Cravinho (1964)
- O Cavalo e a Lambreta (Arlindo Rosa, Teddy Vieira e Craveiro) - Craveiro e Cravinho (1965)
- As Flores (Tonico, Tinoco e Milton José) - Craveiro e Cravinho (1965)
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