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Web Rádio "SAUDADE SERTANEJA, transmitindo de Bauru/SP, Sob Direção Geral de Tião Camargo

terça-feira, 30 de julho de 2013

Programa Saudade Sertaneja nº 05

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  1. SS 11.05.2013 - Bloco 01- Especial do Dia das Mães

  2. SS 11.05.2013 - Bloco 02- Especial do Dia das Mães

  3. SS 11.05.2013 - Bloco 03- Especial do Dia das Mães

  4. SS 11.05.2013 - Bloco 04- Especial do Dia das Mães

  5. SS 11.05.2013 - Bloco 05- Especial do Dia das Mães

  6. SS 11.05.2013 - Bloco 06- Especial do Dia das Mães

  7. SS 11.05.2013 - Bloco 07- Especial do Dia das Mães

  8. SS 11.05.2013 - Bloco 08- Especial do Dia das Mães

  9. SS 11.05.2013 - Bloco 09- Especial do Dia das Mães

  10. SS 11.05.2013 - Bloco 10- Especial do Dia das Mães

Programa apresentado na Web Rádio Viola de Ouro em 11/05/2013 e em 12/05/2013 na Rádio Web Saudade Sertaneja.

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Morre Tião Campeiro

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Somente hoje, 30/07/2013, que tomei conhecimento do comentário abaixo enviando feito pelo Maurício na postagem de Tião Campeiro e Zé Batista.

Infelizmente, uma noticia que jamais gostaria de dar... http://www.saoroquenoticias.com.br/noticia.asp?idnoticia=9801 Meu pai, Tião Campeiro ( Silvério Augusto Dias) , faleceu na manha de sábado dia 20/07/2013 quando iriamos fazer seu programa na rádio na cidade de Mairinque, por uma insuficiência respiratória... Obrigado por lembrar deste guerreiro da viola... Abraços Mauricio em Tião Campeiro e Zé Batista – 1992

Lamentável, perdemos um grande artista, além disso, meu amigo; estivemos juntos muitas vezes aqui na Região de Bauru.

Tião Camargo

http://www.saoroquenoticias.com.br/noticia.asp?idnoticia=9801.

Morre em São Roque o cantor sertanejo Tião Campeiro

Faleceu na manhã deste sábado, 20, na Santa Casa de São Roque o cantor sertanejo Tião Campeiro. Aos 74 anos, Tião foi vítima de um infarto, segundo amigos.
O nome verdadeiro do cantor era Silvério Augusto Dias e ganhou o artístico de Tião Campeiro quando começou a carreira em homenagem ao amigo e também cantor Tião Carreiro, da dupla Tião Carreiro & Pardinho.
Tião Campeiro ficou conhecido na década de 80 e chegou a fazer parceria com diversos cantores, entre eles, com Zé Batista formando a dupla Tião Campeiro & Zé Batista.

Uma de suas últimas parcerias foi no ano passado, 2012, com Paulistano "Tião Campeiro & Paulistano.
O músico morava atualmente em Mairinque e vivia de sua aposentadoria e algumas apresentações na região em lugares que ainda cultivam a verdadeira música caipira.
No começo da carreira, Tião também chegou a abrir uma casa noturna em São Roque chamada “Cantinho Sertanejo”, que ficava num prédio atrás do Colégio Objetivo, na esquina da Avenida Três de Maio com a Avenida Brasil. Hoje a construção que havia naquele espaço foi demolida.
Mas, Tião Campeiro também ficou muito conhecido como locutor e apresentador de programa de rádio.
Na extinta Rádio Universal de São Roque 1460 AM, na época, ele apresentava um programa de música sertaneja que se chamava “Programa Cantinho Sertanejo”, nome relacionado ao seu salão de baile. Tempo depois, também apresentou o programa "Manhã Sertaneja".
O programa na rádio era tradicional, começava logo ao amanhecer e era muito ouvido na época.
Ele atendia pedidos, mandava abraços, informava a hora, contava “causos” e fazia brincadeiras. Tinha até uma voz de criança (gravada) mas, que conversava com ele e fazia perguntas.
Com o fechamento da Rádio Universal em 2002, hoje Rádio Imaculada Conceição, Tião Campeiro foi para rádio comunitárias da região, inclusive continuando seu programa de mnahã na Rádio Coluna FM de São Roque e nos últimos anos na Rádio Gazeta FM de Mairinque.
O corpo de Tião Campeiro foi velado no Velório Municipal de São Roque e o enterro foi realizado às 10 horas da manhã deste domingo, 21, no Cemitério da Paz em São Roque.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Perdemos mais um grande Artista Sertaneja: Morreu o Zé Cupido

Zé Cupido

Zé Cupido

José Idelmiro Cupido

18/12/1936 Taubaté, SP

+ 28/07/2013 Jacareí, SP

Deficiente visual, Zé Cupido foi um dos maiores sanfoneiros do Brasil

Faleceu na manhã do último domingo (28), aos 81 anos, o músico José Idelmiro Cupido, popularmente conhecido como Zé Cupido. Seu corpo foi velado na Câmara Municipal de Jacareí e sepultado na manhã de segunda-feira (29), no distrito de Quiririm, em Taubaté – sua cidade natal.

De acordo com informações de amigos, o sanfoneiro chegou em casa no final da noite de sábado (27), depois de uma apresentação com o músico Joel ‘Boêmio’ e, por volta das duas horas da madrugada, sentiu-se mal e caiu no banheiro de sua casa, no bairro Avareí (região central).

Ele foi socorrido pela esposa Raílda e levado para a Santa Casa de Misericórdia de Jacareí, onde faleceu após três paradas cardíacas. Saiba mais sobre esta e outras notícias na edição impressa desta terça-feira (30) do Diário de Jacareí.

Biografia

Demonstrou talento musical ainda menino, quando tocava gaita-de-boca e sanfona de dois baixos. Foi apresentado como sanfoneiro para Cascatinha e Inhana no circo Estrela Dalva. Tocava em festas de igreja e quermesses. Em 1952, mudou-se para São Paulo.

A partir de 1953 tornou-se uma das atrações do programa Sanfonas e sanfoneiros da Rádio Piratininga. Em 1957, participou da gravação de "Meu prazer", de Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr., com o Trio Turuna. Começou a fazer acompanhamento de sanfona e harmônica em gravações de vários gêneros musicais. No início dos anos 60, gravou "Meu prazer", arrasta-pé, e "Charanguinha", também arrasta-pé. Em seguida gravou o maxixe "Bidu" e a polca "Fogo na botina". Em 1964, gravou o LP "Tiro e queda". No ano seguinte, gravou um LP instrumental em que se destacou a toada "Sertão da minha terra", de Jorge Paulo. Em seguida gravou "Viajando pelo Brasil", LP em que se destacou "Ao pé do fogo", quadrilha de autoria dele. Fez composições com Arlindo Pinto, Capitão Furtado e Roberto Stanganelli. Em 1970, Nhá Barbina gravou na Premier o arrasta-pé "Puxa-puxa", outra de suas parcerias com Capitão Furtado. Em 1971 teve a composição "Granja Cocodeco", parceria com Capitão Furtado, gravada pela dupla Chitãozinho e Xororó na gravadora Tropicana. Em 1972 gravou na Tropicana o xote-valsa "Salva o sanfoneiro", parceria com Capitão Furtado. Em 1974 gravou na Beverly o samba "Sanfoneiro topa-tudo", de Capitão Furtado e Roberto Stanganelli. Em 1978, gravou três LPs pela Chantecler usando o nome artístico de Chico Manguaçu, com canções inéditas e regravações. Em 1979, gravou pela Cartaz-Sabiá LP em que fez novos arranjos para clássicos como "Tico-tico no fubá", de Zequinha de Abreu e "Brasileirinho", de Valdir Azevedo. Prosseguiu fazendo shows e participou como instrumentista de gravações de Teixeirinha e Tonico e Tinoco, entre outros. Em 1997, gravou um CD com as composições "Não existe pecado ao sul do Equador", de Chico Buarque e "Quadrilha", de Jorge Melo. Lançou no mesmo ano outro CD onde se destacaram "No coração do Brasil" e "Baile na colônia", ambas de sua autoria.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Morre Dominguinhos “O Príncipe do Baião”

Dominguinhos

José Domingos de Moraes
12/2/1941 Garanhuns, PE

Morreu no início da noite de hoje em São Paulo, José Domingos de Moraes, o Dominguinhos. Ele esta internado no Hospital Sírio-Libanez  onde fazia tratamento de um câncer no pulmão.

Dominguinhos começou a tocar sanfona aos seis anos de idade, juntamente com mais dois irmãos, em feiras livres e portas de hotéis do interior de Pernambuco. Seu pai, mestre Chicão, foi um famoso tocador e afinador de foles de oito baixos. Com oito anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga na porta de um hotel em que este se apresentava com o trio "Os Três Pinguins", formado por ele e mais dois irmãos. Luiz Gonzaga acabou se tornando o seu padrinho artístico. Em 1954, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar com o pai e com o irmão mais velho no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Nesta ocasião, recebeu do padrinho Luiz Gonzaga uma sanfona de presente. Em 2006, teve diagnosticado um câncer no pulmão. A partir desse período, precisou cancelar alguns shows para realizar quimioterapia. No final de 2012, foi internado em um hospital de São Paulo (SP), na Unidade de Terapia Intensiva, por insuficiência cardiorrespiratória. Na mesma época, também teve quadro de insuficiência renal. Seu problema de saúde foi acompanhado de perto pela imprensa. Nessa mesma época, em que permaneceu por meses internado, recebeu homenagens e mensagens de incentivo, além de fãs, de diversos artistas de todo o Brasil.

Fonte: Dicionário da MPB

terça-feira, 16 de julho de 2013

Nhô Nardo e Cunha Júnior – Volume 01

Nho Nardo e Cunha Júnior - Blog Saudade Sertaneja

  1. A Lei das Sete muié (Cunha Junior) (1939 e 1945)
  2. Moda do Adomadô (Cunha Júnior) (1939)
  3. Não Compreendo Teu Amor (Cunha Júnior) (1940)
  4. Briga na Famia (Cunha Júnior) (1940)
  5. Paraguaita (Nhô Nardo e Cunha Júnior) (1940)
  6. Solidão de Mineiro (Ary Machado e Nhô Nardo) (1940)
  7. Violeiro Maguado (Cunha Júnior) (1942)
  8. Moreninha (Nhô Nardo e Cunha Júnior) (1942)
  9. Dois Corações (Cunha Júnior) (1942)
  10. Tenho Pena (Nhô Nardo e Cunha Júnior) (1943)
  11. Deixe Meu Sertão (Nhô Nrado e Cunha Júnior) (1943)
  12. Violeiro Triste (Cunha Júnior) (1943)
  13. Moda do Leilão (Cunha Júnior) (1943)
  14. Rio Grande (Ariovaldo Pires) (1943)
  15. Dois Sertanejos (Cunha Júnior) (1944)
  16. Cabocla do Zóio Grande (N. Nardo e C. Júnior) (1944)
  17. Valor do Beijo (Cunha Júnior) (1944)
  18. Laurinha (Cunha Júnior) (1945)
  19. Burro Brabo (Nhô Nardo e Mané Lambança) (1945)
  20. Pião Teimoso (Cunha Júnior) (1945)

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Naturais de São Paulo. Uma das primeiras duplas a surgir na estrada aberta por Cornélio Pires e sua turma caipira, obtendo sucesso entre a segunda metade dos anos 1930 e a primeira metade dos anos 1940. Gravaram principalmente ritmos de raiz, principalmente as modas de viola. Em 1940, gravaram de Cunha Jr. as modas de viola "Não compreendo o teu amor" e "Briga na famia". Em 1942, gravaram as modas de viola "Violeiro magoado" e "Na festa do Joanim", ambas de Cunha Jr. Nesse período apresentaram-se nos programas "Manhãs na roça", apresentado por Chico Carretel na Rádio Cruzeiro do Sul e no "Arraial do Capitão", apresentado por Ariovaldo Pires na Rádio Nacional, ambas em São Paulo. Em 1943, gravaram de autoria da dupla as modas de viola "Tenho pena" e "Deixei meu sertão". Em 1944, lançaram, entre outras, as modas de viola "Cabocla dos zoio grande", de Nhô Nardo e Cunha Jr. e "Dois sertanejos", de Cunha Jr. No mesmo ano, Nhô Nardo gravou com Mané Lambança as modas de viola "Campo alegre", de Mané Lambança, e "Marcelino domador", de Mané Lambança e Cunha Jr. Em 1945, apresentaram as modas de viola "Laurinha", de Mané Lambança, "Burro brabo", de Mané Lambança e Cunha Jr., e "Mulher ingrata" e "Moda das modas", ambas de autoria da dupla. Em 1946, gravaram de Cunha Jr. as modas de viola "Perdição de amor" e "Esperança", e a rancheira "Moreninha linda", de autoria da dupla. No mesmo ano, Nhô Nardo gravou com Mané Lambança o calango "Quebra, quebra, Joaninha", a toada "Triste passado" e as valsas "Taperinha" e "Caminho do meu sofrer", todas de autoria de Mané Lambança. Em 1948, lançaram de Cunha Jr. a moda de viola "Sorte da ciganinha" e a "Valsa dos noivos". Em 1949, apresentaram de Cunha Jr., "As modas de viola", "Lembranças de alguém" e "Caipira patriota". Em 1954, relançaram alguns antigos sucessos pela Colúmbia. Em 1955, gravaram na Colúmbia a valsa "Lamentando" e o samba sertanejo "Pagando pecado", de Cunha Jr. A dupla desfez-se na segunda metade dos anos 1950.

Maiores informações sobre Nhô Nardo e Cunha Júnior, favor enviar através do email slf.camargo@gmail.com

Fonte: www.dicionariompb.com.br

domingo, 7 de julho de 2013

Morreu o Marechal da Música Sertaneja

Geraldo-Meirelles

O produtor e apresentador de programas sertanejos Geraldo Meirelles, conhecido como o ‘marechal da música sertaneja’, morreu ao 87 anos na noite de sexta-feira (5), em Casa Branca (SP). Meirelles, que sofria de diabetes, teve falência múltipla dos órgãos. O corpo foi enterrado na tarde deste sábado (6), no Cemitério Municipal.

Ele ficou conhecido pelos trabalhos no rádio, como o ‘Prelúdio Sertanejo’ da rádio 9 de Julho nos anos 1950, e na televisão, como o ‘Canta Viola’, que teve início na TV Cultura nos anos 1960. Ele passou ainda pela TV Tupi, TV Bandeirantes e, de 1971 a 1995, foi apresentador da Rede Record.

Meirelles sempre apoiou e incentivou a música sertaneja, ajudando a divulgar duplas como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé de Camargo e Luciano e Tião Carreiro e Pardinho. A luta pelo gênero musical lhe rendeu o título de ‘marechal’.

Foi Geraldo Meirelles quem sugeriu o nome “Chitãozinho e Xororó”.

Informações: Coluna Sertaneja

Duo Glacial (1979) Resto de Vida

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  1. Velhos amantes (Carlos Cesar e Jose Fortuna)
  2. Pombinha de penas brancas (Jose Fortuna)
  3. O céu espera por mim (Moacir dos Santos e Paraíso)
  4. Viola que canta chora(Toni Damito)
  5. Flor Matogrossense (Ramoncito Gomes)
  6. Cavalo Zaino (Raul Torres)
  7. Andorinha Viajeira (Manoel Moreno e Miguel Vidal)
  8. Resto de Vida (Zé do Pinho e Roseli Alonso)
  9. Deixe que saia a Lua (Jose Fortuna)
  10. O Segredo da Viola (Aparício Nascimento, Wagner Dálmeida e Clóvis Cavalcante)
  11. Recordações (Zé do Pinho e Jesus Belmiro)
  12. Velhas Cartas de Amor (Luiz de Castro)

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Agenda do Clube da Viola de Bauru

Ponto de Cultura de Bauru

  • Aqui vai a agenda do Projeto “Acordes de Viola” do Ponto de Cultura do Clube da Viola de Bauru para o mês de julho/13

  • Dia 06 - Festa em Santa isabel - duplas - a partir das 14 h.

  • Dia 07 - Igreja São José Trabalhador - coral - duplas - catira - 20.30h

  • Dia 13 - Igreja Mormon do Meire Dota - coral - duplas - 19.30h

  • Dia 21- Igreja São Cristovão “Festa de São Cristóvão” coral - duplas - a partir das 11h

terça-feira, 2 de julho de 2013

Duo Glacial (1975) Eterna Lembrança

Capa - Eterna Lembrança - 1975Contracapa - Eterna Lembrança - 1975Selo Lado A - Eterna Lembrança - 1975Selo Lado B - Eterna Lembrança - 1975

  1. Você Pra Mim Marcou Demais (César e Tony Damito) (1975)
  2. Pra Que Me Serve Esta Vida (João Vidal) (1975)
  3. Mentira (César, Tony Damito e Jean Pierre) (1975)
  4. Nos Braços De Quem Eu Amo (L. dos Santos, T. Carreiro e M. José) (1975)
  5. Minha História (l dos Santos, T. Carreiro e M. José) (1975) (Mariazinha em Duas Vozes)
  6. Fogo Na Serra (Criolo) (1975)
  7. Eterna Lembrança (Nonô Basílio) (1975)
  8. A Menina Que Cresceu (César e Tony Damito) (1975)
  9. Casinha (S. Rodrigues) (1975)
  10. Procurando Paz (Nonô Basílio) (1975)
  11. Sofre, Sofre, Coração (L dos Santos e Tony Damito) (1975)
  12. Caco De Vidro (João Pacífico) (1975)

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Miguel Servan Vidal, nascido em Mirassol-SP no dia 01/01/1936, e Ana Servan Vidal, nascida em Onda Verde-SP no dia 15/12/1941, integram o famoso "Duo Glacial" que, na década de 1960, conseguiu a vendagem de mais de um milhão de discos com a belíssima música "Poeira" (Luiz Bonan e Serafim Colombo Gomes). (Por ironia e por erro ortográfico, o Servan dos irmãos Miguel e Aninha começa com a letra "S", enquanto que os demais irmãos e familiares possuem o sobrenome Cervan registrado corretamente).

Miguel e Aninha já cantavam desde cedo, sendo que Aninha, com apenas 12 anos, venceu um concurso num circo que passava pela região. E, em 1955, com o nome "Irmãos Cervan", a dupla começava a se apresentar na Rádio Cultura de Araraquara-SP.

Em 1956, os irmãos decidiram tentar a carreira artística em São Paulo, onde foram morar no bairro Tucuruvi, na Zona Norte. E foi nesse bairro que Miguel e Aninha conheceram o já renomado compositor José Fortuna, que os convidou para participar do programa "Onde Cantam os Maracanãs", que ia ao ar pelas ondas da Rádio Piratininga.

Três anos depois, Miguel e Aninha adotaram o nome artístico de Duo Glacial, o qual foi sugerido por José Fortuna. Sucederam-se apresentações nas Rádios Tupi, Nove de Julho e Nacional de São Paulo e, ainda em 1959, o Duo Glacial gravou seu primeiro disco 78 RPM, com a canção rancheira "Orgulho" ( José Fortuna) e a valsa "O Amor e a Rosa" (José Vidal e Piraci), pelo selo Sertanejo. E, nos programas de rádio, a vinheta que os anunciava dizia: "Apesar do nome frio, a voz é quente..."

Vieram depois mais dois discos 78 RPM: em 1960, o rasqueado "Si Queres" (João Vidal) e a Rancheira "Desde que o Dia Amanhece" (Pepe Guizar e José Fortuna), pelo selo Sertanejo. E, em 1961, o tango "Reconciliação" ( Zé do Rancho e Ado Benatti) e a canção rancheira "Traição" (Francisco Lacerda), pelo selo Sabiá.

E foi em 1967 que o Duo Glacial conquistou o primeiro lugar no Primeiro Festival Sertanejo da Rádio Nacional com a interpretação da belíssima toada "Poeira" (Serafim Colombo Gomes e Luiz Bonan). No ano seguinte, a dupla recebeu também o Troféu Cornélio Pires e gravou um LP no qual foi incluída a música vencedora.

"Poeira", na verdade, havia sido eliminada na primeira fase; Luiz Bonan, no entanto, fez algumas mudanças na letra e a composição foi classificada para a final. E é sucesso até hoje, essa belíssima página musical que tão bem homenageia o interior paulista.

Em 1970, o Duo Glacial participou do filme "Sertão em Festa", estrelado por Tião Carreiro e Pardinho, Simplício, Saracura, Nhá Barbina, Francisco Di Franco, Marlene Costa e Clenira Michel, com músicas de Tião Carreiro e Pardinho, Duo Glacial, Mariazinha e Zenilton, Luiz Gomes e também os Catireiros de Sorocaba e Piracicaba. O filme contou com a direção de produção de Sergio Ricci (assistido por Enzo Barone), roteiro de Osvaldo de Oliveira e Enzo Barone e estória original de Cornélio Pires. A direção esteve a cargo de Osvaldo de Oliveira.

No mesmo ano de 1970, o Duo Glacial lançou um LP com 12 composições de autoria de João Pacífico (ocasião na qual Brás Baccarin era diretor artístico da Chantecler/Continental), o qual, para nossa felicidade, foi remasterizado em CD pela Warner em Maio de 2000 na "Coleção Raízes da Música Sertaneja - Duo Glacial em Homenagem a João Pacífico". Esse disco, de um certo modo, "redescobriu" esse grande poeta e compositor.

Quero destacar a belíssima interpretação de "Gostinho de Saudade" ( João Pacífico e Piraci), composição que me emocionou bastante com sua letra falando sobre um gostoso café, a fazenda, o torrador, a moenda, o interior de São Paulo e a saudade...

A partir desse excelente disco, João Pacífico passou a ser chamado para entrevistas e participações em programas de televisão, além de ser freqüentemente regravado e também reconhecido pela imprensa.

Participações no circo também fizeram parte da carreira artística do Duo Glacial. Num desses diversos circos, a Companhia Teatral Circense, Mariazinha e sua filha Noeli eram as estrelas juntamente com Bueno Filho, Jair Roberto, além de Miguel e Aninha, integrantes do Duo. Eram encenadas peças teatrais tais como "A Vingança do Lavrador" e "O Lavrador Não é Covarde" que, apesar de serem consideradas como "dramas", também arrancavam gostosas gargalhadas da platéia que se divertia com o personagem Chico, que era representado por Ivo Rodrigues.

Merece ser lembrado que Mariazinha e sua filha Noeli eram respectivamente esposa e filha do Zé do Rancho. Noeli e seu esposo Xororó (da dupla com Chitãozinho) são os pais de Sandy e Junior.

E Aninha, por motivos particulares, em 1974, afastou-se do Duo Glacial e, em seu lugar, quem passou a cantar juntamente com Miguel foi Maria Vieira da Silva, a Mariazinha (nascida em Bauru/SP), ex-esposa e que também já cantou em dupla com Zé do Rancho. Lembrar que Mariazinha havia deixado de cantar com Zé do Rancho em 1972, dois anos antes de integrar o Duo Glacial.

Foi mantido o nome "Duo Glacial" que, com a nova formação, gravou já em 1975 o LP "Eterna Lembrança", pela Continental. Seguiram-se mais três LP's, com o "Duo Glacial" composto por Miguel e Mariazinha.

Algum tempo depois, Mariazinha decidiu encerrar sua carreira artística e, em 1983, Aninha voltou a integrar o "Duo Glacial" juntamente com seu irmão Miguel. E é dessa forma como conhecemos na atualidade o "Duo Glacial", que prossegue fazendo shows e realizando gravações, além de participar de programas de TV, contando boas histórias de caipiras e cantando com a mesma voz "nada gelada" dos bons tempos do Rádio!

Contato para shows:

Falar com José Servan:

(16) 3322-0765

(16) 9725-3539

Ou por e-mail:

violeirodouniverso@hotmail.com

cervanproducoes@hotmail.com

Texto: Sandra Cristina Peripato (Recantocipira.com.br)

Fonte: www.boamusicaricardinho.com

segunda-feira, 1 de julho de 2013

3º Festival Anapolino de Viola

João Pedro e Adriano vencem o 3ª Festival Anapolino de Viola, de Anápolis/GO.

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Foto de 2012, quando eles venceram o Festival do GRE/Bauru. Ainda não temos fotos do Festival. Assim que recebermos, postaremos aqui no blog.

Abaixo, as vinte duplas que disputaram a Final do 3º Festival Anapolino de Viola, vencido pela dupla João Pedro e Adriano de São José do Rio Preto.

Festival de Anápolis 2013

E os compositores…..