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Web Rádio "SAUDADE SERTANEJA, transmitindo de Bauru/SP, Sob Direção Geral de Tião Camargo

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cláudio de Barros (1960) Cinzas do Passado - Biografia

Claudio barros cinzas

  1. Cinzas Do Passado (Cláudio de Barros)
  2. Arrependimento (Tito Mendes)
  3. Destino (Mário Teresópolis)
  4. Desilusão (Huagih Bacos e Francisco Pineda Filho)
  5. Voltei Da Boemia (Sena Júnior, Leonel Cruz e Benedito Toledo)
  6. Meu Primeiro Beijo (Mário Zan e Cláudio de Barros)
  7. Abandonado (Guerra Peixe e Cláudio de Barros)
  8. Jurei (Cláudio de Barros e Sertãozinho)
  9. Madrugada Fria (Tito Baccarim e Cláudio de Barros)
  10. Maria Teresa (Carlos Armando e Enzo Almeida Passos)
  11. Rainha Das Bonecas (Moacir Costa e Geraldo Blota)
  12. Meus Olhos (Gilberto de Almeida e Gerson Gonçalves)

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Cláudio de Barros não foi exatamente um artista sertanejo mas marcou sua história exatamente na músicas sertanejas. Alguns de seus sucessos, tais como: “Teu Desprezo” gravada por Tonico e Tinoco, Leôncio e Leonel, Mary Terezinha e Roberto e Meirinho; “Separação” por Caçula e Marinheiro, Lourenço e Lourival e Samara; “Cicatriz do Amor” gravada por Pedro e Zé da Estrada; “Meu Primeiro Beijo” gravada por Duo Irmãs Celeste; “Cinzas do Passado” gravada por Tibagi e Niltinho, Nízio e Nestor e Canário e Passarinho, entre outros.

Lembro-me também, até com certa tristeza, da vez que o Cláudio, lá pelo começo dos anos 80, apareceu no programa do Flávio Cavalcanti, contando um história sobre disco voador. Não me lembro, mas acho que ele afirmava ter viajando num desses discos, ou se tinha sonhado, sei lá…O senhor Flávio Cavalcanti que sempre odiou Música Sertaneja, disse, simplesmente, humilhou o Cláudio de Barros. “O Senhor faz o que na vida”, perguntou Flávio para o Cláudio. “Sou cantor”, respondeu Cláudio de Barros. “Desculpe-me, mas nunca ouvi falar no Senhor como cantor, completou o Senhor Flávio Cavalcanti. Eu que já não ia muito com a cara do Flávio Cavalcante, passei a odiá-lo ainda mais.

Separação, com Esvandir. Desculpem-me, mas esse também não conhecia. Mas canta e toca bem.

Cláudio de Barros nascido em 24 de outubro de 1932 nas Minas Gerais na cidade de Itanhandu é um cantor brasileiro.

Teu desprezo, de 1962, foi um de seus grande sucessos. Ao longo de sua carreira, lançou vinte discos, que venderam quinze milhões de cópias. Também ganhou muitos prêmios, inclusive o Chico Viola, conquistado por quatro anos seguidos.

Antes da fama, trabalhou como comissário de bordo e redator do jornal do estado. Fez sucesso na América Latina e em Portugal, onde cantou inúmeras vezes no Cassino Estoril. Também participou do filme As Aventuras de Pedro Malazartes, estrelado por Mazzaropi. Pai de duas filhas (Claudia Maria Advogada e Angela Maria Dentista)teve dois netos e um bisneto, casado com Maria onde sempre declarou ser o grande amor da sua vida. Claudio de Barros era um compositor de primeira linha, compôs algumas músicas também ao lado de Serafim Costa Almeida e outros grandes talentos de sua época. Morador da Zona Norte de São Paulo, Cláudio foi autor de muitas músicas de sucesso na vóz de grandes cantores. Cláudio viveu seus últimos anos em um sítio próximo à Mairiporã e após sofrer o 4º infarto, faleceu em 22 de Agosto de 2009, deixando muita saudade em quem aprecia a boa música !

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Começou cantando na Rádio Gazeta de Belo Horizonte. Em 1954 fez sua estréia em discos pela Columbia interpretando o samba canção “Não convém insistir”, de Odilon Noronha e o baião “Saudade”, de Jaime Redondo. Em 1958 foi ouvido pelo compositor e produtor Palmeira que o levou para a gravadora Chantecler, na qual estreou dividindo disco com José Orlando. Na ocasião, gravou de sua autoria a marcha “Copacabana”. No ano seguinte gravou de sua autoria o tango “Cinzas do passado”, que se tornou um enorme sucesso e de sua autoria e Mário Zan o rasqueado “Meu primeiro beijo” e de Mário Terezópolis o tango “Destino”.

Em 1960 registrou de sua autoria o tango “Fracasso de amor”, de sua autoria e J. M Alves, o tango “Pobre boêmio” e do maestro Guerra Peixe, o bolero “Cartas recebidas”. No ano seguinte gravou o samba “Ponte da Vila Maria”, de sua autoria e Ivani Soares, marcha “Cabelo branco”, parceria com Huagih Bacos, o rasqueado “O beijo”, parceria com Valter Amaral e o tango “Taça da amargura”, parceria com Osvaldo Bettio, entre outras. Em 1962 gravou de sua autoria o rasqueado “Sou de Ponta Porã,” de Murilo Alvarenga e Delamare de Abreu, o tango “Quem viu esta mulher outrora” e de Osvaldo Bettio e Ariovaldo Pires, o lendário Capitão Furtado, a toada lundu “Amor e ciúme”.

No ano seguinte fez em parceria com o compositor e produtor Teddy Vieira o arrasta-pé “Toca sanfoneiro”, gravado na mesma época. Entre seus grandes sucessos estão “Teu desprezo”, “Madrugada fria”, “O beijo” e “O divórcio”. Lançou ainda pela CID o LP “Ternura, amor e paz”. Segundo o instrumentista e produtor Robertinho do Acordeon, foi o primeiro artista a migrar do chamado gênero romântico e passar para o sertanejo, assim como faria anos depois o cantor Sérgio Reis.

Fonte de pesquisa: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

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Duas músicas do Cláudio de Barros marcou bem minha infância em Mandaguaçu/PR em 1960: “Cinzas do Passado” e “Meu Primeiro Beijo”, tocavam todos os dias à tarde no auto-falante da praça e nos parques de diversões da cidade.

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Primeira Igreja Católica de Mandaguaçu. http://blogdemandaguacu.blogspot.com/2009_09_01_archive.html. Daqui fui botado prá fora pelo Frei Ambrósio porque, em vez de prestar atenção nas aulas Catecismo, ficava plantando bananeira no banco da Igreja. Mas neste, se o Frei Ambrósio me ajudar, vou visitar e matar a saudade de Mandaguaçu.

Mandaguaçu também marcou minha vida com outra história deveras engraçada; para não dizer, cômica. Foi no Grupo Escolar daquela Cidade, no meu primeiro dia de aula, em 1960 – nunca tinha entrado dentro de uma escola – foi que fiquei sabendo que eu me chamava Sebastião. É verdade; minha família, todos, sempre me chamavam de Laerte, meu segundo nome. Eu jamais imaginava que me chamava Sebastião. Então a Professora, Dona Maria Aparecida Passareli – beijoss professora; saudades… – fez a chamada e quando chamou por Sebastião Laerte Labro de Camargo, eu logo pensei: esse cara tem o nome parecido com o meu, mas não respondi. Como só eu não tinha respondido a chamada, a Professora chegou perto de mim e perguntou pelo nome: Eu me chamo Laerte, respondi. Sim, mas seu primeiro nome é Sebastião, disse a Professora. Como eu não aceitava de jeito nenhum, a Professora também ficou em dúvida e foi até a Secretaria e voltou com a Diretora e uma folha com meus dados. Acabei aceitando, mas quando cheguei em casa fui tirar satisfação com minha mãe. Foi seu pai que quis prestar homenagem ao seu tio Sebastião Leite de Camargo, explicou minha mãe. Que Deus o tenha, Titio!

12 comentários:

  1. Caro amigo Tião Camargo, sou apreciador das músicas do Cláudio de Barros. Estou muito contente por ter encontrado este teu Blog Saudade Sertaneja. Gostaria muito de ouvir novamente o "Xote do Feijão" , o qual se dançava pelos idos de 1962/63. Se puder me ajudar, ficarei muito grato.
    Jaime

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    1. Infelizmente não tenho essa música. Desculpe-me pela demora.

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  2. gosto da musica cidade com claudio de barros é possível consegui-la?

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  3. Laerte, cuidado com os grãos de milho da fessora.
    Bom dia, são 1:05 hs da madrugada do dia 19/02/14, sou Edson Guimarães, tenho 64 anos e procurando o nome Cláudio de Barros em uma pagina em que estava, não encontrei, vim para o Google e ai esta voce, registrando a história e contando causos ocorridos, parabéns pelo seu trabalho e obrigado em nome do meu primo-irmão Cláudio, do qual sem dúvida ainda sou o maior admirador, não só pelas composições, gravações, mas, também pela pessoa humana incomparável e caridosa com quem convivi. Obrigado e que Deus lhe de muita saúde e harmonia em sua vida.

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    1. Se fosse os grãos de milho, eram também os puxões de orelhas, apagador na cabeça, etc. Gostaria que me enviasse seu email para futuros contatos. Abraços!

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  4. Boa tarde Sebastião. Procuro a música Sem destino com Claudio de Barros , é possível encontrar?
    Grata Lene

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  5. Lene, desculpe-me pela demora. Infelizmente não tenho a Música "Sem Destino" com Cláudio de Barros. Abraços!

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  6. Falei com Cláudio várias vezes daqui de São Luís do Maranhão via rádio PX pelos anos 90. Ele sempre me falava da carreira dele. Trocamos muitasbidemui visto queqfui músico profissional.Que Deus o tenha

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  7. Procuro a letra da música" tá moendo milho, tá caindo fubá, vamos se embora morena pro canaviár", alguém conhece??

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  8. Quando criança ouvia muitos sucessos de Claudio de Barros.... isto por volta de 1962, era bem criança nunca esperava que fosse conhecer Claudio de Barros,por volta de 1995 conheci... nunca vi alguém com um coração tão bom...eu e minha esposa cantamos por hobby num encontro ensaiando uma música dele... ao chegar onde estava, entramos cantando... foi uma festa, mas infelizmente na última vez que liguei tive a notícia que tinha falecido, infelizmente.

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  9. Alguem tem contato com a família do Claudio de Barros? Perdemos contato e queria voltar a ter.. temos parentes em comum do pai dele.. se alguem puder me ajudar

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  10. Só para informar, que Cláudio de Barros teve uma filha primogênita, hoje com 62 anos. Como dá pra perceber na sua biografia, era um pai bem ausente.

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