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Web Rádio "SAUDADE SERTANEJA, transmitindo de Bauru/SP, Sob Direção Geral de Tião Camargo

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vitor Hugo e Gustavo, 3º Lugar no Festival Sertanejo de Pratânia - 2010

Vitor Hugo e Gustavo, interpretando a música “Milagre do Retrato” de Sulino e Paulo Calandro, gravada por Craveiro e Cravinho em 1962, Lourenço e Lourival em 1966, Abel e Caim em 1969 e Sulino e Marrueiro em 1972.

Esses meninos, Vitor Hugo e Gustavo, de Mirassol, são filhos do Cuiabá da dupla Afriano Reis e Cuiaba, que também participaram do mesmo Festival.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Rei do Mar e Pantaneiro (4º Lugar no Festival de Pratânia – 2010)

Rei do Mar e Pantaneiro, 4 º Lugar no Festival de Pratânia, realizado em 28 de novembro de 2010.

Aqui a dupla também anunciou os nomes dos compositores de forma equivocada. A música “Garganta do Mundo” gravada por Fernando e Osmair, em 2004, é de autoria de José Caetano Erba e Tião do Carro, não Tião do Carro e Paraíso como informado.

Augusto César e Gustavo (5º Lugar no Festival de Prtânia - 2010

Augusto César e Gustavo, 5º Lugar no Festival Sertanejo de Pratânia em 28 de novembro de 2010.

Trata-se de uma gravação feita com minha maquinha fotográfica, de longe, da mesa de jurado onde eu estava, por isso a qualidade não é lá das boas; apenas procuramos deixar registrado este momento.

Duarante esta semana estaremos postando os demais videos do 1º ao 4º lugar; além de algumas fotos que fizemos no Museu “Tonico e Tinoco” em Pratânia.

A música “Exemplo de Cão” gravada por Zé do Cedro e João do Pinho, em 1995, é de autoria de Caetano Erba e Tião do Carro, não do Zé do Cedro como anunciada pela dupla. A correta informação dos autores/compositores da música interpretada num festival, também vale ponto. Principalmente quando no Regulamento do mesmo constam alguns quisitos a serem avaliados, como tinha neste de Pratânia. Se o objetivo do festival é preservar a verdadeira Música Sertaneja, jamais podemos esquecer dos autores e compositores. Eles são a “Alma da Música” e, assim como os interpretes, também fazem parte da História da Música Sertaneja.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Curió e Canarinho (1959 e 1961)

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Infelizmente não temos a biografia de Curió e Canarinho; sabemos que a dupla existe mas gravam somente Músicas Gospel. As músicas abaixo foram gravadas por eles em 1959 e 1961. Em alguns blogs este álbum aparece com a foto de Canário e Passarinho, outra dupla completamente diferente. A foto que colocamos aqui no blog é de uma coletânea das músicas Gospel que eles gravaram.Quem tiver a biografia deles, por favor, nos envie.
  1. Voltar, Nunca Mais (Jésio Araújo, O. de Oliveira e Canarinho) (1960 e 1961)

  2. Caipira No Samba (Curió e Canarinho) (1961)

  3. Desprezada (Canarinho, Jésio e S. Bellumat) (1961)

  4. Lulu Apaixonado (Paulo Ferreira, Canarinho e João Figueroa) (1960 e 1961)

  5. Súplica de Amor (Canarinho, Jésio e S. Bellumat) (1961)

  6. Traição (Canarinho, Jésio e João Silva) (1961)

  7. Vida Cruel (Canarinho, Augusto e Tuta) (1961)

  8. Rosário de Amargor (Canarinho e Ulisses do Nascimento) (1961)

  9. Perdão, Só a Deus (Jésio Araújo, Alencar Silveira e Canarinho) (1959 e 1962)

  10. Toque Esse Disco (Paulo Ferreira, Canarinho e João Figueiroa) (1959 e 1961)

  11. Calvário De Dor (Canarinho, Jésio e Bellumat) (1961) 

  12. Piada Carioca (Canarinho e M. B. Carvalho) (1961)



DOWNLOAD



Link do site Saudade da Minha TerraCrédito: Moacir Sertanejo

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

De Moraes e Doquinha em HI-FI

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Em Hi-Fi

01 Linda Curitibana - CORRIDO (De Moraes-Antenógenes Silva)

02 Saudade De Minha Mãezinha - TOADA MILONGA (De Moraes)

03 Adeus Moreninha - SAMBINHA (De Moraes)

04 Naquela Rua - SAMBA CHÔRO (De Moraes)

05 Casamento Caipira - RANCHEIRA (De Moraes)

06 Tirei a Aliança - BOLERO (De Moraes)

07 Zum Zum No Mar - BAIÃO (De Moraes)

08 Meu Boi Maiado - BALANCEADO (De Moraes- M.P. Carmo)

09 Vai-se Embora Saudade - VALSINHA (De Moraes)

10 Mulher Que Não Me Dá Sossego - SAMBA CHÔRO (De Moraes)

11 Arraiá De São José - ARRASTA-PÉ (De Moraes-M.P.Carmo)

12 Tuas Mãos - GUARANIA (De Moraes)

13 Maitaca - POLCA (De Moraes)

14 Minas Gerais - VALSA (De Moraes-Manoel Araujo
)



DOWNLOAD: Depositfiles / Hotfile / Uploading

Créditos: Levi e Paulo Lucio


Postagem Original do Site Saudade da Minha Terra

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Festa Sertaneja Em Nuzambinho

cartaz - Parte superior

Parabéns, Paulinho! Sucesso por aí meu parceiro!

Leôncio e Leonel (78 rpm, Volume 01)

Todas as fotos e informações sobre os discos de Leôncio e Leonel aqui postadas, pertencem ao site www.recantocaipira.com.br, da nossa sempre Colaboradora Sandra Regina Peripato.

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Monumento de Leôncio e Leonel na Praça Central de Bariri/SP

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Em Ribeirão Preto em 1999

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Leonel, Sandra Regina e Leôncio

Benedito Leonel, o Leôncio, nasceu no dia 11 de fevereiro de 1932 em Itajú/SP. Faleceu em 15 de novembro de 2002, em Bariri/ SP. Guido de Souza, o Leonel, nasceu no dia 14 de dezembro de 1934, também em Itajú/SP. Curiosamente os sobrenomes são diferentes, apesar de serem irmãos, e o integrante da dupla com o nome artístico de Leonel não tem esse sobrenome, ao contrário de Leôncio. Os irmãos nasceram na roça e foram criados ajudando os pais no plantio de café, mas não abriram mão de cantar e tocar viola! Passaram a infância e a adolescência em Arealva, Bariri onde o Leonel reside atualmente, e Itapuí.

Como dupla caipira, os irmãos Leonel iniciaram a carreira artística em Bariri, no início da década de 1950. E nessa época eles se apresentaram pela primeira vez na Rádio Cultura de Pederneiras/SP. Em 1954 incentivados por diversos fãs e amigos, seguiram para a capital paulista, levado pelo amigo Cride Riqueza. Em São Paulo, os irmãos Leonel conheceram seus maiores ídolos que era Tonico e Tinoco. E o nome artístico "Leôncio e Leonel", adotado pela dupla a partir de então foi por sugestão do Tonico, da dupla coração do Brasil que já fazia enorme sucesso!

E foi na Rádio América de São Paulo que a dupla se iniciou profissionalmente, em 1955, quando foram apresentados ao Nhô Crispim por Teddy Vieira e Euclides Riqueza. Nhô Crispim apresentava o Programa "Alvorada Sertaneja", ao vivo, das 6:00 às 7:00 horas da manhã.

Com o término do contrato com a Rádio América, a Rádio Bandeirantes de São Paulo já estava de olho na jovem dupla que foi contratada e lá permaneceu por 8 anos, nos programas "Serra da Mantiqueira", comandado pelo Comendador Biguá e "Brasil Caboclo" do Capitão Barduíno.

Em 1956 Diogo Mulero, o Palmeira, era diretor artístico da RCA-Víctor e descobriu o talento de Leôncio e Leonel convidando-os para gravar o primeiro disco, o que se deu no dia 06 de agosto de 1956 tendo nesse 78 rpm, logo de início, o maior sucesso da dupla, que foi "Casinha de Aço" (Roque José de Almeida e Teddy Vieira). E na RCA, Leôncio e Leonel gravaram 5 discos 78 rpm, com as seguintes músicas:

- CASINHA DE AÇO (Roque José de Almeida e Teddy Vieira)
- ADEUS TERRA (Osvaldo Aude, Ado Benatti e Riqueza)

- NAMORO INVEJOSO (Teddy Vieira e Lourival dos Santos)
- MULA RUZIA (Palmeira)

- MÃE DO ASSASSINO (Teddy Vieira e Sebastião Víctor)
- DOIS CORAÇÕES QUE SE AMAM (Teddy Vieira e Biguá)

- VAI DE RODA (Palmeira e Teddy Vieira)
- BOTINA APERTA NO PÉ (Raul Tôrres)

- ENCONTRO D'APARECIDA (Ado Benatti e Sulino)
- AS DUAS JÓIAS (Ado Benatti e Teddy Vieira)

Em 1957, Palmeira saiu da RCA e passou a ser diretor artístico da Chantecler, para onde levou seus artistas, como as Irmãs Galvão, Sulino e Marrueiro, além de Leôncio e Leonel e da própria dupla Palmeira e Biá que eram duplas que até então gravavam pela RCA.

Na Chantecler Leôncio e Leonel estrearam em 1958 com a moda de viola "Boi Fumaça" (Sulino e Moacyr dos Santos) e o cururu "Morena de Casa Branca" (Raul Tôrres e Sebastião Teixeira). Por essa época, Leôncio e Leonel faziam bastante sucesso em todo o Brasil. Em 1961 gravaram na Chantecler o primeiro LP, intitulado "A Voz do Sertão". Nessa época era preciso fazer muito sucesso para lançar LPs, caso contrário era somente 78 rpm...

A dupla viajou bastante pelas regiões centro-oeste, sudeste e sul do Brasil. No início da década de 70 eles se mudaram para Londrina/PR onde residiram por cinco anos e atuaram na Rádio Auri Verde naquela cidade. Voltando de Londrina, Leôncio e Leonel foram morar definitivamente em Bariri/SP.

Como não aceitaram certas imposições das gravadoras de um modo geral, a dupla ficou sem gravar no período de doze anos, que foi de 1984 a 1996, quando por insistência dos amigos, colegas e fãs, voltaram a gravar e a viajar.

Leôncio e Leonel apresentavam seus programas na Rádio Cultura de Bariri até novembro de 2002, quando Leôncio veio a falecer. Leonel continuou trabalhando na mesma emissora após o falecimento do irmão, no entanto, não voltou mais a cantar.
A maior parte do repertório de Leôncio e Leonel é composta de toadas, apesar da dupla também terr gravado modas de viola, pagodes, cateretês e outros rítmos diversos.

Além de composições próprias, Leôncio e Leonel também gravaram músicas de diversos renomados compositores, dentre os quais, Moacyr dos Santos, Sulino, Roque José de Almeida, Roberto Stanganelli, Benedito Seviero, José Fortuna, apenas para citar alguns.

Leôncio e Leonel gravou ao longo de sua carreira um total de 27 discos 78 rpm, 03 compactos e 22 LPs, além de 04 CDs de coletâneas, 03 CDs remasterizados de LPs e 02 CDs de lançamento.

Texto: Sandra Cristina Peripato (www.recantocaipira.com.br)

Fonte: www.boamusicaricardinho.com

10/1956 - RCA VÍCTOR - Nº 80.1684
A - Casinha de Aço (Roque José de Almeida e Teddy Vieira)
B - Adeus Terra (Oswaldo Aude e Ado Benatti)

11/1956 - RCA VÍCTOR - Nº 80.1696
A - Namoro Invejoso (Teddy Vieira e Lourival dos Santos)
B - Mula Ruzia (Palmeira)

05/1957 - RCA VÍCTOR - Nº 80.1788
A - Mãe do Assassino (Sebastião Víctor e Teddy Vieira)
B - Dois Corações que se Amam (Biguá e Teddy Vieira)

11/1957 - RCA VÍCTOR - Nº 80.1870
A - Vai de Roda (Teddy Vieira e Palmeira)
B - Botina Aperta no Pé (Raul Tôrres)

08/1958 - RCA VÍCTOR - Nº 80.1946
A - Encontro D'Aparecida (Ado Benatti e Sulino)
B - As Duas Jóias (Teddy Vieira e Ado Benatti)

08/1958 - CHANTECLER - CH-78.0011
A - Boi Fumaça (Sulino e Moacyr dos Santos)
B - Morena de Casa Brancda (Raul Tôrres e Sebastião Teixeira)

10/1958 - CHANTECLER - CH-78.0034
A - Cacho de Uva (Roque José de Almeida)
B - Destino Enganador (Teddy Vieira e Augusto Toscano)

02/1959 - CHANTECLER - CH-78.0086
A - Saudades de Alguém (Zé da Estrada e Pedro Bento)
B - Nunca Esqueço Dela (Compadre Generoso)

04/1959 - CHANTECLER - CH-78.0104
A - Separação (Souza e Biguá)
B - Carro de Boi (João Pacífico e Teddy Vieira)

07/1959 - SERTANEJO - PTJ-10.001
A - Rainha de Ouro Fino (Roque José de Almeida e Leonel)
B - Gaúcho Forte (Zilo e Nelson Gomes)

11/1959 - SERTANEJO - PTJ-10.040
A - Alma de Pedra (José Fortuna)
B - Adeus Querida (Pinguinha, Leôncio e J. Gomes)

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Blog da Fama continua ofendendo Tinoco

O bloga da fama, aquele bloguinho que chamou o Tinoco de Sertanojo, continua com suas ofensas e, desta vez, ofendeu todos os paulista, pois a Música Sertaneja é a nossa Música.

O Jornalista Francisco Martins, fala em Cultura mas não sabe distinguir o sertanejo do sertanejo.

Abaixo, comentário feito pelo Jornalista Francisco Martins na postagem sobre Tinoco

AgênciaFM deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Tinoco é chamado de sertanojo":
O www.bloggdafama.blogspot.com , é comandado por jornalistas, e não por leitores passionais, bobos por lixo sertanojos. Imaginem, um carioca curtindo sertanejo. Somos letrados perto de sertanojos. Execto Capitão Furtado e Geraldo Meirelles.
Moderar comentários para este blog.
Postado por AgênciaFM no blog Saudade Sertaneja em 22 de novembro de 2010 15:53

Na sequência, um email enviado a mim pelo Jornalista Francisco Martins

Então senhor Tião Camargo, tomei conhecimento de sua ira sobre a notícia bublicada em www.bloggdafama.blogspot.com, feito por jornalistas profissionais, com entrevistas realizadas com Will Smith, Ana Hickmann, Tarcísio de Arruda Paes e outros.

Apesar de achar nosso site uma merda, vc deu importância ao artigo. Muito me admira um velho como você dar MERDA para seus leitores comer. Aqui no Blogg da Fama, damos informação, cutltura. E sertanojo não é cultura, aqui ou na China.

Como disse Confúcio: " Cada um tem na boca o sabor que lhe é agradável". Portanto, se o senhor e seus leitores gostam de merda, os meus não.

Atenciosamente,

Jornalista Francisco Martins - MTB 41.042/SP

A.B. I . - 2345

www.bloggdafama.blogspot.com

www.agenciafm.blogspot.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Palmeira e Luizinho (Volume 02) e Biografia

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Link para Download no final

Texto: Sandra Cristina Peripato (www.recantocaipira.com.br)

Fonte: www.boamusicaricardinho.com

Diogo Mulero, o Palmeira, nasceu em Agudos-SP em 1918 e faleceu em São Paulo-SP no dia 29/06/1967. O sucesso do "Menino da Porteira" (Teddy Vieira e Luizinho) mostrou-nos o que a cidade de Ouro Fino-MG significa para a música caipira raiz. Nessa cidade mineira, existe também a "Rua Diogo Mulero", que homenageia um dos maiores compositores e cantores brasileiros, que cantou em dupla com Piraci, Luizinho e Biá. Piraci, por outro lado, também é nome de rua em sua cidade natal, Piracicaba-SP: Rua Miguel Lopes Rodrigues.

A dupla, formada por Diogo Mulero, o Palmeira, e Miguel Lopes Rodrigues, o Piraci (abreviação de "Piracicabano") (Piracicaba-SP. 1917 - Caieiras-SP, 1974), teve início em 1941 na Rádio São Paulo, a convite de Oduvaldo Viana e, logo em seguida, no Rio de Janeiro-RJ, gravou seu primeiro disco na RCA-Victor, destacando-se "Carro de Boi" (Capitão Furtado e Orlando Puzone).

No Rio de Janeiro-RJ, a dupla se apresentou, também, na Rádio Nacional e no Cassino Atlântico. Foi nessa época, na cidade maravilhosa, que Piracicabano "abreviou" seu nome artístico para "Piraci". Em 1945, Palmeira e Piraci voltaram pra São Paulo e foram trabalhar na Rádio Difusora no programa "Longe da Cidade". Em São Paulo, atuaram também no legendário programa "Arraial da Curva Torta", produzido e apresentado pelo Capitão Furtado, (Ariowaldo Pires, sobrinho de Cornélio Pires).

Palmeira e Piraci compuseram diversas outras músicas, sozinhos e também com parceiros. Ainda no mesmo ano gravaram um disco 78 RPM juntamente com Tonico e Tinoco que, no Lado A, gravaram "Em Vez de Me Agradecê" (Capitão Furtado - Jayme Martins - Aymoré); e, no Lado B, Palmeira e Piraci gravaram a moda de viola "Salada Internacional" (Palmeira, Piraci e Ariowaldo Pires).

Em 1946, a dupla se separou e Palmeira passou a cantar em dupla com Luizinho (Luiz Raimundo - São Paulo-SP, 1916 - São Paulo-SP, 1983). A dupla foi logo contratada pela Rádio Tupi de São Paulo e, pela Continental, lançou seu primeiro disco com destaque para "Burro Picaço" (Anacleto Rosas Jr. e Geraldo Costa) e "Cavalo Preto" (Anacleto Rosas Júnior).

Em 1950 Palmeira e Luizinho foram contratados pela RCA-Victor, onde gravaram diversos sucessos. No mesmo ano, com a sanfoneira Zezinha, formaram o "Trio Orgulho do Brasil", que logo se desfez.

Palmeira e Luizinho foram considerados os "Criadores da Moda Campeira" e contaram para seu repertório com dois dos principais compositores caipiras da época, Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr. Também cantavam freqüentemente acompanhados pela acordeonista Zezinha.

Em 1953, Palmeira e Luizinho gravaram o último disco pois, logo depois, a dupla se desfez. Palmeira formou então a dupla com Biá; e Luizinho fez dupla com Limeira (foi inclusive a dupla que, pela primeira vez, gravou o célebre "Menino da Porteira" (Teddy Vieira e Luizinho), em 1955).

Biá (Sebastião Alves da Cunha - o Sabiá - Coromandel-MG, 1927), que até então fazia dupla com Mariano, passou a integrar com Palmeira a dupla "Palmeira e Biá" a partir de 1953.

Em São Paulo-SP, foram contratados pela Rádio Piratininga, para fazer um programa semanal, toda terça-feira às 21 horas. A dupla trabalhou acompanhada pelo sanfoneiro Alberto Calçada (célebre por excelentes interpretações de diversas valsas de Zequinha de Abreu, tais como "Branca", "Aurora", "Tardes em Lindóia", "Último Beijo" e "Rosa Desfolhada".

Em seu primeiro ano de atuação, a dupla Palmeira e Biá gravou 10 discos 78 RPM, numa média de quase um por mês. Gravaram além de composições próprias, outras músicas, de conhecidos e renomados compositores, tais como Teddy Vieira e Nhô Pai.

No ano seguinte, em 1954, a dupla passou a se apresentar juntamente com o célebre acordeonista Mário Zan em excursões por vários estados do Brasil. A dupla manteve o mesmo ritmo de gravações do ano anterior, com lançamentos sucessivos, dentre os quais, a toada "Couro de Boi", (Palmeira e Teddy Vieira), que além de grande sucesso, tornou-se um clássico da música caipira. E, no ano seguinte, em 1955 lançaram mais um grande sucesso, "Disco Voador" (Palmeira). No mesmo ano gravaram a toada "Carmen Miranda" (Palmeira e Capitão Barduíno), que foi uma homenagem à pequena notável que havia falecido naquele ano nos Estados Unidos.

E em 1956, Palmeira e Biá gravaram o bolero "Boneca Cobiçada" (Biá e Bolinha), o maior sucesso da dupla com mais de 500 mil cópias vendidas e que se tornou um clássico da MPB, tendo sido regravado inúmeras vezes, por diversos artistas, como por exemplo, Carlos Galhardo. "Boneca Cobiçada" virou filme com o mesmo nome e tornou-se um marco da música sertaneja, por incluir novas temáticas, além de novos arranjos e nova instrumentação.
Palmeira e Biá ficaram conhecidos como "Os Coronéis da Música Sertaneja".

Não podemos nos esquecer de que Teddy Vieira também foi um parceiro constante de Palmeira e juntos compuseram o já mencionado "Couro de Boi", obra que se tornou um clássico da nossa música caipira raiz, conforme já mencionado acima.

Palmeira assumiu também o cargo de Diretor Artístico do Setor Sertanejo, na RCA-Victor e, em 1958, foi contratado pela Chantecler como Diretor Geral.
Mas, em 1965, Palmeira e Biá se separaram e Biá passou a fazer dupla com seu irmão Sílvio, o Biazinho. (Biá também chegou a cantar em dupla com Dino Franco de 1972 até o início da década de 80).

Palmeira continuou compondo e foi creditado a ele o lançamento do cantor Francisco Petrônio, a quem entregou "Valsa da Saudade" (Palmeira e Zairo Marinoso), que logo faria suspirar os corações brasileiros, além dos célebres sucessos "O Amor Mais Puro" (Palmeira) e também "O Baile da Saudade" (Palmeira e Zairo Marinoso), a célebre valsa que nos leva a um maravilhoso passado de belas danças em compasso ternário e excelentes bandas tocando no coreto da praça!

Algumas composições de Palmeira:

  • Adeus Morena (Palmeira - Piraci)
  • Arroz à Carretera (Palmeira - Mário Zan)
  • Baião da Serra Grande (Palmeira - Fred Williams)
  • Boiadeiro Triste (Palmeira - Mário Zan)
  • Caboclinho Apaixonado (Serrinha- Palmeira - Piraci)
  • Carmen Miranda (Palmeira - Capitão Barduíno)
  • Carta Para o Expedicionário (Capitão Furtado - Palmeira)
  • Céu de Goiás (Palmeira - Biá)
  • Congada de Ouro Fino (Palmeira)
  • Couro de Boi (Palmeira - Teddy Vieira)
  • Curimbatá (Palmeira - Mário Zan)
  • Disco Voador (Palmeira)
  • Ébrio De Amor (Ramoncito Gomes - Palmeira)
  • Festa Na Roça (Mário Zan - Palmeira)
  • Louvação a São Gonçalo (Capitão Furtado - Palmeira - Piraci)
  • Nóis Nna Oropa (Palmeira - Piraci)
  • O Amor Mais Puro (Palmeira)
  • O Baile da Saudade (Palmeira - Zairo Marinoso)
  • O Burro Canário (Palmeira)
  • O Milagre de Tambaú (Teddy Vieira - Palmeira)
  • O Mundo Daqui a Cem Anos (Capitão Furtado - Palmeira - Piraci)
  • O Nariz da Mulher (Capitão Furtado - Palmeira)
  • O Segredo Está no Molho (Arlindo Pinto - Palmeira)
  • Os Homens Não Devem Chorar (Nova Flor) (Mário Zan - Palmeira)
  • Paraguaya Pepita de Oro (Capitão Furtado - Palmeira)
  • Paraná do Norte (Palmeira)
  • Recordações (Mário Zan - Palmeira)
  • Resposta do Couro de Boi (Palmeira - Biá)
  • Salada Internacional (Capitão Furtado - Palmeira - Piraci)
  • São Judas Tadeu (Palmeira - Luizinho)
  • Sina do Beija-Flor (Capitão Furtado - Palmeira - Piraci)
  • Vai de Roda (Teddy Vieira - Palmeira)
  • Valsa da Saudade (Palmeira e Zairo Marinoso)
  • Você Já Viu o Cruzeiro? (Capitão Furtado - Palmeira - Piraci)
  • Volta Comigo Morena (Palmeira - Piraci)

Texto: Sandra Cristina Peripato

Fonte: www.boamusicaricardinho.com

Palmeira e Luizinho (Volume 02)

06/1951 - CONTINENTAL - Nº 16.395
A - Sabugo de Milho (Anacleto Rosas Jr)
B - Ponta Porã (Arlindo Pinto)

09/1951 - CONTINENTAL - Nº 16.437
A - Coisas do Mundo (Arlindo Pinto e Walter Raimundo)
B - Juanico do Sertão (Francisco Ribeiro e Luizinho)

05/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0763
A - Chão de Minas (Palmeira e Luizinho)
B - São Judas Tadeu (Palmeira e Luizinho)

05/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0764
A - Santa Fé do Paraná (Palmeira e Ado Benatti)
B - Peixe Vivo (Arranjo: Palmeira e Mário Zan)

06/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0777
A - Chofer de Estrada (Ado Benatti e Luizinho)
B - Véspra de Natá (Arlindo Pinto e Palmeira)

06/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0779
A - Três Boiadeiros (Anacleto Rosas Jr)
B - Luiz Baião (Palmeira e Luizinho)

07/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0792
A - Boi Torino (Palmeira)
B - Mula Bailarina (Palmeira)

07/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0793
A - Cabeça à Cabeça (Palmeira)
B - Zé Macaia (Palmeira e Raul Tôrres)

08/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0799
A - Porto de Paranaguá (Paiózinho)
B - Maruca do Sertão (Palmeira e Mário Zan)

08/1951 - RCA VÍCTOR - Nº 80.0800
A - Turdio Negro (Anacleto Rosas Jr)
B - Marcaremos Casamento (Anacleto Rosas Jr e Arlindo Pinto)

Informações e foto www.recantocaipira.com.br)

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pedro Henrique e Leonardo

Olhos Azuis (João Mulato e Teodoro), Aurora do Mundo (Goiá)

"Meninos, antes de interpretar qualquer música, nunca deixem de citar os nomes dos autores/compositores, eles são a Alma da música"

Para nossa felicidade, eis aqui mais uma jovem dupla de violeiros que, com certeza, nos dá esperança da preservação da verdadeira Música Sertaneja.

"Só o "Viola, Minha Viola" não enxerga essas maravilhas".

São de São José do Rio Preto. Estamos aguardando que nos enviem a biografia e as fotos do álbum gravado para que possamos divulgar aqui no blog.

Parabéns! Vocês são ótimos!

Contatos: ( 17) 3237 8783,  9783 2776

Paiozinho e Zé Tapera (Seus Novos Sucessos)

paizinho_zetapera Foto do blog Saudade da Minha Terra


Anselmo Sonigo (Paiozinho) Falecido

José Sonigo (Zé Tapera) Londrina/PR


01)  Exemplo (Paiózinho)

02) Amôr De Ninguem (Mirinho e Augusto Toscano)

03) Flor Sem Perfume (Paiózinho e Zico)

04) Teu Orgulho (Zulmiro e Augusto Toscano)

05) Falsidade (Paiózinho e Zé Tapera)

06) Folha Caida (Paiózinho)

07) Mulher De Ninguem (Paiózinho e Benedito Seviero)

08) A Dama Dos Coronéis (Paiózinho)

09) O Amor Não Conhece Fronteiras (Nizio)

10) Inveja (Paiózinho)

11) A Dama De Vermelho (Ado Benatti-Jeca Mineiro)

12) Vou Beber (Léo Canhoto)


Gentileza: Silvana Carvalho, Londrina/PR

(silva_ana.133@hotmail.com)




 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Délio e Delinha (1978) O Sol e a Lua

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Esse Lp foi lançado em CD em 2004 (Foto abaixo)

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José Pompeu e Delanira Gonçalves Pompeu são naturais de Vista Alegre, no município de Maracaju-MS.

Primos e também marido e mulher, iniciaram a carreira artística profissional na década de 1950, na mesma época em que haviam se casado. Cantando, de início, em festas e programas de auditório, foram conquistando uma rápida e merecida popularidade, que incentivou o casal a seguir em frente com maiores desafios.

Pouco tempo depois de se unirem pelos laços matrimoniais, Délio e Delinha trocaram o interior do Mato Grosso do Sul (na época, Maracaju-MS ainda pertencia ao estado do Mato Grosso) pela capital paulista, onde atuaram nas Rádios "Bandeirantes" e "Nove de Julho".

Delinha contava apenas 19 anos de idade, na época. A mudança para São Paulo-SP foi incentivada pelo compositor sul matogrossense Zacarias Mourão e, além de atuarem nas duas emissoras de rádio já mencionadas, a dupla assinou contrato com a gravadora Califórnia, na qual foi gravado no dia 26/03/1959 o primeiro disco 78 RPM (TC-1.045), tendo no lado A o rasqueado "Malvada" (Delinha e Délio) e no lado B o rasqueado "Cidades Irmãs" (Délio e Delinha).

No ano seguinte, no dia 29/03/1960, a dupla gravou também na Califórnia o segundo disco 78 RPM (TC-1.119), tendo no lado A o rasqueado "Prenda Querida" (Delinha e Délio) e no lado B a guarânia "Meu Cigarro" (Délio e Delinha).

Délio e Delinha foram ganhando fama a nível nacional e eram conhecidos carinhosamente pelo grande público como o "Casal de Onças do Mato Grosso" (na época, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul eram ainda o mesmo estado).
A dupla gravou suas músicas em diversos ritmos de raiz, tais como o maxixe matogrossense, a cana verde, o arrasta-pé e, principalmente, o Rasqueado.

A quase totalidade do repertório de Délio e Delinha é de composições próprias, tendo eventualmente parceria com compositores tais como Constantino Gallardi, Joaquim Marcondes e o Comendador Biguá.
Délio e Delinha também participaram da gravação da trilha sonora do primeiro filme estrelado pela inesquecível dupla Tonico e Tinoco: "Lá No Meu Sertão" de Eduardo Llorente, em 1961.

Apesar da dupla ter se realizado artisticamente na capital paulista, a saudade foi muito maior e Délio e Delinha decidiram retornar ao querido estado do Mato Grosso, ainda na década de 1960. Ocorreu também o divórcio após os 25 anos do casamento de Délio e Delinha. A dupla porém chegou a se reunir novamente em 1978, ocasião na qual lançou o disco independente "O Sol e a Lua". E, em 1993, influenciados por antigos admiradores, somados a uma numerosa geração jovem, que veio aos poucos descobrindo seu belíssimo repertório, a dupla reapareceu em algumas apresentações públicas.

O reconhecimento do público e o carinho das pessoas é o que há de mais valor. O final do casamento não foi o final da dupla caipira Délio e Delinha, apesar de alguns anos de interrupção da carreira musical. Ao que consta, a dupla gravou 14 discos 78 RPM mais 19 LP's e mais 4 CD's.

Em dezembro de 2007 foi lançado o CD e o DVD comemorando os 50 anos de carreira da dupla Délio e Delinha no Clube União Beneficente dos Sub-Tenentes e Sargentos das Forças Armadas, em Campo Grande-MS, DVD esse que foi gravado no mesmo local, no dia 02/06/2007, e que contou com a participação de Maciel Corrêa e Zézinho Nantes. O DVD apresenta diversas músicas que marcaram a trajetória da dupla, intercaladas com imagens de arquivo, fotos e depoimentos de amigos, músicos e profissionais de emissoras de rádio que sempre acompanharam a carreira da dupla. Em linguagem agradável e poética, é contada a trajetória de Délio e Delinha e seu repertório, cujas letras retratam amores impossíveis, sentimentos nativos e sofrimentos apaixonados. Composições musicais que permanecem na memória dos que conhecem (mesmo que tardiamente) os sucessos de Délio e Delinha.

Esse trabalho resultou do empenho do repórter cinematográfico José Eduardo Moraes (o Zédu), e também de João Paulo, filho de Délio e Delinha. De início, eles foram em busca de financiamento do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) do Governo anterior, no entanto, não conseguiram o recurso.

Resolveram então ir em busca de recursos junto à iniciativa privada em Campo Grande-MS. Os recursos levantados, no entanto, foram muito aquém do que se necessitava, em relação aos custos da gravação, levando-se também em conta a importância da dupla Délio e Delinha para a Cultura Sul-Mato-Grossense.

Mesmo assim, o projeto foi levado adiante e foi gravado o importante DVD, prestando justa homenagem à dupla Délio e Delinha, proporcionando também à nova geração de Apreciadores o contato com o trabalho da dupla que não pode ser jamais esquecida.

Fora o CD e o DVD supra-mencionados, existem pouquíssimos discos de Délio e Delinha disponíveis à venda, além de pouquíssimo de sua obra musical ter sido remasterizada em CD.

Duas "excessões à regra" podem ser destacadas, já que a EMI lançou (apesar de ter sido em pequena quantidade) uma belíssima coletânea, fazendo parte da Série "Raízes Sertanejas", contendo, dentre outros, os sucessos "Malvada" (Delinha e Délio), "Prenda Querida" (Delinha e Délio), "Flor de Mato Grosso" (Délio e Delinha), "Saudade Vai Saudade Vem" (Délio e Delinha), "Goianinha" (Délio e Delinha), "Coração Sertanejo" (Délio e Delinha), "Louvor a São João" (Délio e Delinha), "Foi na Hora da Partida" (Délio e Delinha), "Quero Seus Beijos" (Delinha, Délio e Constantino Gallardi), além do Chotis "De Mato Grosso a São Paulo" (Délio e Delinha).

Outro disco que foi remasterizado em CD, apesar de pequena quantidade e raríssimo, foi o já mencionado "O Sol e a Lua", lançado originalmente em 1978, após a separação conjugal de Délio e Delinha. Observa-se que a faixa-título, que abre o disco, é "auto-biográfica".

Délio morreu, aos 84 anos, em 08 de fevereiro de 2010, em Campo Grande, MS, vítima de câncer de pulmão.

Texto: Sandra Cristina Peripato www.recantocaipira.com.br

Fonte: www.boamusicaricardinho.com

01 - O Sol e a Lua (Délio e Delinha)
02 - Saudade Vai, Saudade Vem (Délio e Delinha)
03 - Passarinho Vigilante (Délio)
04 - Eu Sou Roceiro (Délio)
05 - Contemplando a Natureza  (Délio e Delinha)
06 - Antigo Aposento (Délio e Delinha)
07 - Cantando Para Não Chorar (Délio)
08 - De Mato Grosso a São Paulo (Délio e Delinha)
09 - Não Chore (Délio)
10 - Somos dois Sofrendo Igual (Délio)
11 - Filosofia (Délio)
12 - Josias Pinheiro (Délio)

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Saudade Sertaneja (Volume 17)

Carroça (Faz. S.J Carroça da Fazenda São João da Mata, Altinópolis/SP
  1. Araponga (Alfredo Borba e S. Barreto) Duo Brasil Moreno (1956)
  2. Araponga (Rielinho) Lauripe Pedroso (1961) Instrumental
  3. Cartas Falsas (Jorge Paulo e Nilo) José e Maria (1961)
  4. Chuva de Pedra (Ochelsis Laureano) Laureano e Soares (1930)
  5. Duelo de Amor (Goiá e Benedito Seviero) Manoelzinho e Jaguarão (1964)
  6. Felicidade de Caboclo (Gino Alves e Pichinha) Caxangá e Sanica (1954)
  7. Minha Solidão (José Di Pilastre) Mérci e Merci (1963)
  8. Não Sou Culpado (Roque José de Almeida e Julião) Mandu e Julião 1961)
  9. Noivo Atrapalhado (L. Sabino e D. Rodrigues) Tico e Tiquinho (1961)
  10. O Diabo e o Jogador (Toninho e Tonhão) Toninho e Tonhão (1961)
  11. O Milagre e o Castigo (Biguá, Ingazeiro e Carlos Randi) Ingazeiro e Canoeiro (1960)
  12. Orgulho de Peão (Cacique, Bagé e Landinho) Trio Alma Cabocla (1954)
  13. Piracicaba (Newton de Almeida) Dirceu e Marília (1959)
  14. Pomba do Mato (Raul Torres) Raul Torres e Florêncio, participação da Inhana (1951
  15. Saudades de Curitiba (Ado Benatti e Tinhão) Tinhão e Zé Júnior (1957)
  16. Triste Violeiro (Cacique, Bagé e Landinho) Trio Alma Cabocla (1954)
  17. Tua Ausencia (Mário Zan e Arlindo Pinto) Duo Irmãos Vieira (1955)
  18. Uso das Moças (Zé do Prado e Coutinho) Trio Mensageiros do Sertão (1960)
  19. Voltei Pra Te Ver (Arlindo Pinto e Xavante) Trio da Mata (1959)
  20. Zé Carrero (Aldino de Oliveira e Benjamin) Juquinha e Benjamin (1947)