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Web Rádio "SAUDADE SERTANEJA, transmitindo de Bauru/SP, Sob Direção Geral de Tião Camargo

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sulino e Marrueiro (Recordando 78 rpm) Volume 01 (Biografia)

Sulino e Marrueiro (Recordando 78 rpm)Uma das mais conhecidas duplas sertanejas do País, formada no final da década de 1940, era composta por dois paulistas do interior: Sulino e Marrueiro, que fez grande sucesso com músicas como Sepultura Larga, um clássico caipira em suas vozes. Marrueiro era o nome artístico de João Rosante, a quem se atribui origem jauense. Os bocainenses discordam e defendem que o artista nasceu naquele município.

Certo mesmo é que Rosante nasceu em 1916, em uma família humilde de lavradores. Segundo informações do Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira, o cantor e compositor era nascido em Jaú e seu primeiro nome artístico foi Ninão. Integrava o Trio Saudade, formado com Nininho e Ninete. O trio chegou a atuar na Rádio Record de São Paulo, no programa Hora dos Municípios, comandado por Genésio Arruda.

Em 1945, Rosante separou-se do trio e adotou o nome de Marrueiro. Juntou-se nesse mesmo ano a Sulino e ao sanfoneiro Castelinho, para formar o Trio Campeiro, que se desfez rapidamente. Formou-se, então, a dupla Sulino e Marrueiro.

Em 1949, gravaram o primeiro 78 rpm pela gravadora Copacabana, com as músicas Morena de Olhos Pretos e Corumbá , que caíram no gosto popular e abriram caminho a outros discos, sempre recebidos com entusiasmo pelos apreciadores do gênero. Em 1952, depois de uma breve separação, a dupla estreia o programa Brasil Caboclo, de Capitão Barduíno, na Rádio Bandeirantes de São Paulo. Três anos depois, segundo dados da página eletrônica Boa Música Brasileira, passaram a fazer parte do programa Alma da Terra, ao lado de Nhá Serena, o humorista Saracura e o compositor Ado Benatti, na Rádio Tupi, também na Capital Paulista.

A agenda de shows também crescia e a dupla não parou mais. Vieram os discos Campeão da Viola, Isto é Sertão, Tangos e Rancheiras, Laços de Couro, Sulino e Marrueiro e outros. O último trabalho dos dois foi gravado em 1978, ano da morte de Marrueiro. Com o fim da dupla, Sulino, nome artístico do penapolense Francisco Gottardi, formou outra dupla com Amarito, com quem gravou mais alguns discos. Gottardi foi também diretor artístico do setor de música sertaneja da gravadora RGE até 1984. Morreu em São Paulo, no dia 30 de julho de 2005.

Mistério

Em 2003, o jornalista e fotógrafo bocainense Antonio Laudecir Teixeira, 51 anos, promoveu em Bocaina o Festival Regional de Música Sertaneja João Rosante, homenageando o cantor e compositor. Representaram o homenageado uma filha e dois netos.

Teixeira afirma de pés juntos que Marrueiro nasceu na Fazenda Mar de Espanha, zona rural de Bocaina, que pertencia ao médico Raul Simões de Camargo. “Pode até ser que tenha sido registrado em Jaú, mas nasceu em Bocaina”, afirma. “Sei disso porque meu pai, Plínio Teixeira, morou na mesma fazenda por muito tempo e trabalhou com o Marrueiro, que era na época carroceiro”, declara. “O artista teve vida meio desregrada, era dado à jogatina, bebida e mulheres, acabou sem nada. O Sulino ajudava a família dele. Formaram uma dupla que fez muito sucesso.”

O jornalista diz ter ouvido de seu pai que Marrueiro tinha fama de briguento antes de fazer sucesso. “Havia naquela época os bailes de fazendas, realizados em barracas montadas para a ocasião. Como Marrueiro sempre aprontava, em uma propriedade proibiram-no de dançar. Inconformado, pegou um laço, amarrou em um dos pés da barraca e tocou o cavalo. Derrubou tudo e não teve baile.”

Informações http://www.comerciodojahu.com.br

Sulino também chegou a formar, como que "por brincadeira", uma Dupla com Carreirinho, a qual chegou a gravar um "CD Artesanal", tendo algumas das mais belas Composições de ambos os Autores, interpretadas pela Dupla "Sulino e Carreirinho"

WWW.boamusicaricardinho.com

  1. Corumbá (Sulino e Teddy Vieira) (1949)

  2. Morena dos Olhos Pretos (Sulino e Teddy Vieira) (1949)

  3. Peão Fantasma (Sulino e Teddy Vieira) (1954)

  4. A Muié do Canoeiro (Anacleto R. Jr e Elpídio dos Santos) (1954)

  5. Homenagem ao Ferreirinha (Sulino e Teddy Vieira) (1954)

  6. Campeão Piracicabano (Teddy Vieira e Ado Benatti) (1954)

  7. Joãozinho do Sobrado (Ado Benatti e Alcindo Freire) (1955)

  8. Amor Impossível (Anacleto Rosas Júnior) (1955)

  9. Lar Destruído (Sulino) (1955)

  10. Bom Jesus de Iguape (Sulino e Teddy VIeira) (1955, 1971)

  11. A Marca do Berrante (T. Vieira, A. Benatti e L. Pedroso) (1955)

  12. Delicadeza (Cumpadre Jovená e Teddy Vieira) (1955)

  13. Viúva Rica (P. L. de Oliveira, Vicente Lia e M. dos Santos) (1955)

  14. Estranho Retrato (Teddy Vieira e Sulino) (1955)

  15. Violeiro Sem Medo (A. Benatti, Brinquinho e L. dos Santos) (1955)

  16. Laço Justiceiro (Pedro Lopes Oliveira e Sulino) (1955)

  17. Pai Sem Coração (Sulino e Teddy Vieira) (1955)

  18. Moça Namoradeira (Sulino e Teddy Vieira) (1955)

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sábado, 26 de junho de 2010

Morre Eli Silva

Perdemos mais um grande sertanejo

Elias José da Silva, o Eli Silva da dupla Eli Silva e Zé Goiano, morreu ontem, às 22:00h, vítima de um acidente automobilístico, na Rodovia Marechal Rondon, entre Lençóis Paulista e Areiópolis.

Elias José da Silva, o Eli Silva, nasceu em Farol-PR no dia 03/12/1954, portanto, completaria, neste ano, 56 anos de vida.

Lamentamos, profundamente, a morte deste grande artista e meu amigo particular.

Tião Camargo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Livro “Vida e Arte de Zé Fortuna e Pitangueira”

Enviado por Ramiro Viola, nosso amigo, colaborador e Violeiro de Botucatu.

Prezados amigos e amigas, recomendo para que adquiram essa preciosidade que é o Livro "Vida e Arte de Zé Fortuna e Pitangueira", façam seus pedidos diretamente com a Iara Fortuna através dos contatos:

Fone: 11 - 3222-5316 ou edfortuna@uol.com.br

LIVRO CC - VIDA E ARTE DE ZÉ FORTUNA & PITANGUEIRALIVRO C - VIDA E ARTE DE ZÉ FORTUNA & PITANGUEIRALIVRO A - VIDA E ARTE DE ZÉ FORTUNA & PITANGUEIRA

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Assaltaram o Zé Mulato

Gente, José das Dores Fernandes, o  Zé Mulato da dupla Zé Mulato e Cassiano, foi assaltado e, além da sua caminhoneta, uma  Pick – Up Estrada Adventure, levaram também suas duas violas.

Quem tiver alguma informação, entrar em contato pelos telefones (61) 3301-5888 , (61) 9994-5889 e site.

http://www.violabrashow.com.br/

Mais que trem dóido, heim, Zé!

 

Zé, muda de Brasília, cumpadri; a coisa por aí tá de lascá o cano!

Você já deu uma procuradinha aí pelas redondeza do Congresso Nacional?

Brincadeiras aparte, vamos ajudar a encontrar a caminhoneta e as viola do Zé, senão ele não vai vir cantar prá gente aqui no Festival Sertanejo de Lucianópolis, dia 11/07, conforme já combinado.

domingo, 20 de junho de 2010

HISTÓRIAS DO RÁDIO NO BRASIL

Fugindo um pouco da Música Sertaneja, vamos as 32 páginas da Revista “Histórias do Rádio no Brasil, produzida pelo SESC/SP, em abril de 2005.

Da foto 33 a foto 36, uma Breve História do Início do Rádio em Bauru, principalmente da Bauru Rádio Clube, nossa querida e eterna PRG-8, hoje usando o nome fantasia de Band Bauru, pertence a Rede Bandeirantes de Rádio, mas para nós continua sendo a “Bauru Rádio Clube”. 

Na página 34 um inclível fato ocorrido em 1948, quando a Bauru Rádio Clube encomendou um gravador de acetato, que veria diretamente dos Estados Unidos. Era o primeiro pedido de desse aparelho feito por uma emissora brasileira. Mas, ao chegar no País, a Rádio Nacional bloqueia a encomenda. Tudo porque a emissora carioca – que também havia encomendado o aparelho – não queria que nenhuma rádio o tivesse antes dela.

Também na mesma página, a história de quando 0 Cascatinha eram Jardineiro e a Inhana Faxineira da Bauru Rádio Clube.

Na página 36 – foto pequena à direita – a fachada da sede da Bauru Rádio Clube onde atualmente funciona a TV TEM de Bauru; a Rádio está localizada da Avenida Dr. Nuno de de Assis, 5-50, próxima do Terminal Rodoviário.

Confiram…vale a pena!

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Foi na Bauru Rádio Clube que teve início o programa “Saudade Sertaneja”, idealizado e criado por mim e pelo Lázaro Aparecido Carneiro – foto abaixo. No começo o programa era apresentado por nos dois; logo no início o Lazinho saiu e eu fiquei por lá, de 1984 a 2002.

Lázaro Aparecido Carneiro

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Saudade Sertaneja – Volume 13

roca

  1. Adeus do Mineiro (Teddy Vieira e Piraci) Zilo e Zalo (1958, 1º disco da Dupla)
  2. Adeus Morena (Palmeira e Piraci) Palmeira e Piraci (1942)
  3. Apague O Meu Nome (Chitãozinho) Adolfinho e Chitãozinho (1959)
  4. Baile na Roça (Teddy Vieira e Zico) Liu e Léu (1959)
  5. Briga na Festança (Arlindo Pinto e Zezé Campos) Campanha e Cuiabano (1956)
  6. Burro Picaço (Anacleto Rosas Jr. e Geraldo Costa) Palmeira e Luizinho (1948)
  7. Cabocla Caxangá (Bolinha) Trio Mineiro (1953)
  8. Carreiro Bom (Alvarenga e Ranchinho) Alvarenga e Ranchinho (1940)
  9. Casinha de Aço (Teddy Vieira e Roque José de Almeida) Leôncio e Leonel (1956)
  10. Convite que Arrecebi (Mariano e Caçula) Mariano e Caçula (1934)
  11. Fandango Paulista (Zé Catira e Dito Catireiro) Zé Catira e Dito Catireiro (1961)
  12. Mata Deserta (Craveiro e Cravinho) - Craveiro e Cravinho (1960)
  13. Meu Lamento (Zé Claudino) Zé Caludino e Carreteiro (1962)
  14. Não Beba Mais Não (Jeca Mineiro e Orlandinho) Duo Ciriema (1960)
  15. O Sertão Mudou (Zé Mauro) Duo Irmãs Celeste (1959)
  16. Os Poetas na Moda (Brinquinho, Brioso e Armando Rosas) Brinquinho e Brioso (1942)
  17. Saudade de Coromandel (Goiá e Biazinho) Gauchito e Biazinho (1961)
  18. Será os Impussive! (Cornélio Pires, Mariano e Caçula) Mariano e Caçula (1930)
  19. Tapera Caída (João Pacífico) Luizinho e Limeira (1953)
  20. Tudo Tem no Sertão (Tonico e Nascim Filho) Tonico e Tinoco (1945)

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sábado, 12 de junho de 2010

Raízes Caipiras de Piracicaba na Era da Globalização

Recebi do meu amigo Poeta e Pesquisador Wenceslau Castilho, da Cidade de Piracicaba, o livro “Raízes Caipiras de Piracicaba na Era da Globalização”, de sua autoria e de sua filha Dinah Castilho.

Parabéns Wenceslau e Dinah! Adorei o livro e recomendo a todos aqueles que querem saber um pouco mais sobre as origens do Caipira e da Música Caipira, principalmente o Cururu, Catira e Moda de Viola.

Um belo trabalho!

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